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Blog da Dra. Maiéve Corralo

Câncer de pele: cirurgia plástica e diagnóstico seguro




O câncer de pele causado principalmente pela exposição excessiva ao sol é o tumor mais frequente no Brasil e no mundo.

Tumor mais frequente no Brasil e no mundo, o câncer de pele, causado principalmente pela exposição excessiva ao sol, costuma atingir pessoas acima dos 40 anos. Por isso, com a chegada das estações mais quentes do ano, a preocupação e os cuidados com a pele devem ser redobrados.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos da doença no Brasil. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos.


Tipos de câncer de pele

O tipo mais comum do câncer de pele, o não melanoma, apesar da baixa letalidade, apresenta números muito altos. A doença provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, possui diferentes tipos. Os mais comuns são:


Carcinomas basocelulares

O mais prevalente dentre todos os tipos, que junto aos espinocelulares, responde por 177 mil novos casos da doença por ano. 

De baixa letalidade, surge nas células basais, presentes na camada mais profunda da epiderme e pode ser curado quando detectado precocemente. 

Os CBCs costumam aparecer nas regiões mais expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. 

O tipo mais encontrado é o CBC nódulo-ulcerativo, que se traduz como uma pápula vermelha, brilhosa, com uma crosta central, que pode sangrar com facilidade.


Carcinoma espinocelular (CEC)

O segundo mais prevalente entre todos os tipos de câncer. Aparece nas células escamosas, ou seja, na camada superior da pele. 

Pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, porém é mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo, pescoço etc.

Costumam se apresentar na forma de machucados/feridas espessos e descamativos, difícil de cicatrizar e com episódios de sangramento. Também podem ter aparência similar à das verrugas. 


Melanoma 

Apesar de representar apenas 5% do total de casos de câncer de pele, o melanoma registra 8,4 mil casos anuais. 

É considerado o tipo mais raro, letal e agressivo dos tumores. Porém, quando há detecção precoce, as chances de cura são de mais de 90%.  

Normalmente, surge nas áreas do corpo mais expostas à radiação solar. Inicialmente se desenvolve apenas na camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção cirúrgica e a cura do tumor. 

Nos estágios mais avançados, a lesão torna-se mais profunda e espessa, o que eleva as chances de se espalhar para outros órgãos (metástase) e diminui as possibilidades de cura.


Tratamento e precisão no diagnóstico com a Exérese de tumores de pele

Para que haja um diagnóstico mais seguro e intervenção adequada, é fundamental buscar o acompanhamento de um dermatologista e um cirurgião plástico.  

Através da Exérese de tumores de pele é possível remover total ou parcialmente lesões benignas ou malignas na pele. O objetivo dessa cirurgia plástica é de trazer uma melhor estética para o corpo do paciente, além de prevenir complicações futuras, devido a alta precisão do diagnóstico. 


Como funciona?
  
A Exérese de tumores de pele é uma técnica feita em sistema ambulatorial e conta com anestesia local. 

O procedimento consiste em fazer uma incisão em torno da lesão, para removê-la e, então, é fechada com pontos.


Diagnóstico seguro

Quando se trata de lesão maligna, é removida também a pele que está em volta dela, chamada de margem de segurança. As lesões sempre devem ser enviadas para anatomia patológica a fim de confirmar o diagnóstico e verificar se a lesão foi retirada com margem suficiente.


Quanto tempo dura o procedimento?

O tempo de duração da cirurgia dependerá de qual tipo de lesão está sendo removida, que será informado pelo profissional em uma consulta de avaliação. Os pacientes adultos costumam fazer o procedimento em nível ambulatorial, sem internação.


Quais os riscos? 

A Exérese é uma cirurgia simples e com baixo risco de complicações, no entanto assim como qualquer procedimento cirúrgico, precisa ser realizado por um médico especialista para evitar possíveis riscos de infecção.


Como se dá a cicatrização?

Antes de mais nada, é preciso deixar claro que todo procedimento cirúrgico deixa marcas. O tamanho e a localização vão variar de acordo com o tipo de lesão e de incisão necessária, mas seguindo as recomendações para uma boa recuperação, a cicatriz tende a ficar mais suave.


Prevenir é o melhor remédio

O câncer de pele é muito incidente no Brasil, por isso a prevenção é sempre o melhor caminho para não contrair a doença. 

Antes de sair de casa seja para uma simples caminhada, apenas um mergulho no mar/ piscina ou aproveitar um bom dia de sol na praia, lembre-se:

- Evitar a exposição solar entre 10 e 15 horas;
- Usar protetor solar;
- Usar boné ou chapéu e óculos escuros;
- Manter-se hidratado;
- Fazer consultas periodicamente com um dermatologista.


Hereditariedade

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a hereditariedade exerce um papel central no desenvolvimento do melanoma. Daí a necessidade de que  familiares de pacientes diagnosticados com a doença, principalmente de primeiro grau, realizem exames preventivos.
Atualmente, alguns testes genéticos já são capazes de determinar as mutações que levam ao desenvolvimento do melanoma avançado. O que possibilita a melhor escolha do tratamento. 


Publicado por:

Dra. Maiéve Corralo

Cirurgia Plástica

Graduada pela Fundação Universidade Federal de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, cirurgia geral no Hospital Federal da Lagoa, no Rio de Janeiro, cirurgia plásticano Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro e cirurgia Cranio maximização no Instituto Nacional de traumato Ortopedia (INTO) no Rio de Janeiro.

CRM: CRM: 52-803880       

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